Brigadas de incêndio nos hospitais salvam vidas
30/03/23 08h27
Brigadas de incêndio nos hospitais salvam vidas
O salvamento e a prevenção de estabelecimentos de saúde ainda passam por dificuldades. Isso porque, quando se pensa no salvamento de vidas, pensa-se por último nos locais onde pacientes e passantes, socorristas e profissionais atuantes circulam diariamente.
Um dado importante, por exemplo, alerta para se repensar nessas edificações. Segundo o Tribunal de Contas de São Paulo, dos 18 hospitais da Prefeitura de São Paulo, 11 não possuem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Em contrapartida, iniciativas pelo Brasil mostram a importância de implantar medidas para evitar incêndios e outros problemas dentro dos hospitais, e um deles é a Brigada de Incêndio.
Como implantar as brigadas de incêndio?
Uma das regras a seguir para essa implantação é a Norma Regulamentadora número 23 (NR-23), que elenca as exigências de uma brigada de incêndio.
Para auxiliar, a Anvisa conta com um manual com recomendações aos estabelecimentos de Saúde. No documento, cita-se que sejam estabelecidos critérios formais para seleção dos integrantes da brigada e que o treinamento precisa ser de 16 horas totais e 8 horas práticas.
Conforme o Anexo A da ABNT NBR 14.276: “Deve ser estabelecido um organograma da Brigada de Incêndio estabelecendo uma estrutura hierárquica de comando em situações de emergência, sendo caracterizado pela existência de um líder, um sub-líder, chefes de equipes e brigadistas de incêndio subdivididos em equipes de ação específica”.
Vale ressaltar que o curso precisa ser coordenado pelo Corpo de Bombeiros de cada município e, diferentemente da CIPA, os membros da brigada não têm estabilidade empregatícia por estarem nessa função. Sobre a obrigatoriedade, via de regra, em alguns estados, as empresas com 20 funcionários ou mais é mandatória instituir uma brigada de incêndio, mas vale consultar o Corpo de Bombeiros de cada estado.
A brigada de incêndio em hospitais na prática
No início desse ano, um princípio de incêndio na sala de quadros elétricos em um hospital em Porto Alegre foi rapidamente identificado e contido graças às guarnições e a Brigada de Incêndio do estabelecimento.
Em 2013, o Hospital Pequeno Príncipe, no Paraná, também passou por essa situação, desta vez no pronto-atendimento da instituição. Rapidamente o fogo foi combatido pela Brigada de Emergência da instituição, que em menos de cinco minutos, a atuação da equipe interna garantiu que as chamas não se espalhassem.
Recentemente, 70 servidores de outro hospital no Paraná se voluntariaram para compor a primeira Brigada de Incêndio da Unidade de Saúde. O treinamento de 16 horas reuniu técnicos em enfermagem, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, maqueiros, fonoaudiólogos, enfermeiros, profissionais de lavanderia e manutenção compõem o quadro de novos brigadistas. Após um ano, será feita uma reciclagem dos participantes para revalidação do curso.
A partir disso, vê-se que, independentemente de ser ou não exigência, implantar uma brigada de incêndio é importante e traz resultados.
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