Preocupação com sistemas de prevenção contra incêndio ficam em segundo plano nas Santas Casas em Minas Gerais devido à falta de verba

16/01/20 08h25

Sem verbas até mesmo para os desafios do dia-a-dia, as Santa Casas do estado de Minas Gerais enfrentam uma dura realidade e deixam claro o despreparo para atuar em situações de risco como em casos de incêndios, já que as instituições, em sua maioria, não têm plano de contingência para uma situação de incêndio. O caso mais grave é do pronto-socorro João XXIII, em Belo Horizonte.

Kátia Rocha, presidente da Federação das Santas Casas de Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais, confirmou que dentre a lista de prioridades o plano de combate a incêndio não se destaca entre os itens de maior relevância. O ranking acaba sendo liderado por equipamentos e suprimentos para as funções gerais, como oxigênio, para pacientes na UTI, por exemplo. “Plano de contingenciamento contra incêndio e outras catástrofes não estão na lista, infelizmente, das prioridades”, diz Kátia, que admite recorrer a medidas atenuantes para minimizar os possíveis riscos.

Sobre a situação, o Corpo de Bombeiros sinalizou já ter vistoriado 1878 hospitais e unidades de saúde somente em 2019, em todo o estado. Durante as visitas, extintores de incêndio, hidrantes, iluminação e sinalização de emergência e rotas de fuga foram alguns dos itens averiguados. Do total de edificações vistoriadas, 1161 foram consideradas irregulares e receberam notificações ou multas. O Corpo de Bombeiros ainda pontuou que nenhuma construção apresenta risco à vida de forma iminente; mas, novas visitas para acompanhamento já foram agendadas.

Placas de sinalização

Dentre as medidas que devem ser adotadas nestes casos, a sinalização de emergência por meio de placas é essencial. Na TAG Sinalização, você encontra placas de sinalização que seguem altos padrões nacionais e internacionais, com certificação da ABNT NBR 13434. Para conferir, acesse nossa loja virtual: www.tagsinalizacao.com.