Quais falhas as instituições podem cometer na proteção contra incêndios?
30/01/20 08h18
As mais recentes notícias sobre incêndios em prédios que abrigam acervos culturais nos apontam perdas irreparáveis no que tange, a cultura, história, arte e sobretudo, à vida. Mas, seria possível tais edificações tomarem medidas preventivas que impedissem ou ao menos, diminuíssem os riscos de um incêndio?
Para o Diretor Comercial da Johnson Controls, Eduardo Abel, o erro mais marcante ao adicionar medidas de proteção é enfatizar os custos, e não a qualidade. “Esse investimento, de fato, não traz retorno imediato. Mas, se estamos lidando com vidas e patrimônio, não há economia que compense as possíveis consequências de um acidente desse porte”, aponta Abel. “Cumprir normas e regulamentos não garante uma estrutura de proteção adequada. É preciso investir em produtos certificados, projetos bem elaborados, equipes bem treinadas e manutenção regular”, finaliza. Além disso, o executivo sinaliza a tecnologia como uma importante aliada. “No mercado, já existem tecnologias que podem regular o nível de oxigênio no ambiente de forma que as pessoas consigam respirar, mas um incêndio não possa se propagar”, ensina Eduardo. “A responsabilidade continua sendo o fator mais importante”, finaliza.
O especialista em soluções contra incêndios, André Friscio, abordou os 5 principais quesitos em que as instituições brasileiras acabam por deixar a desejar quando se trata de sistemas de proteção e combate a incêndios:
Projeto: há de se investir em planejamento; é de suma importância levar em conta o tamanho, a estrutura e a operação do local. Produtos adequados: certificações de produtos não existem à toa, produtos certificados internacionalmente passam por testes e sofrem adaptações constantes para garantir mais segurança. Treinamento: não adianta ter apenas os melhores equipamentos, sem uma equipe pronta para utilizá-los; é crucial ter pessoas preparadas para que resultados positivos sejam alcançados em situações emergenciais.
Legislação: embora venha passado por mudanças significativas, a legislação brasileira vem passando por uma série de mudanças para aumentar a proteção a partir de atualizações de suas normas; mas, é preciso mais que cumprí-las para que os níveis de segurança à estrutura contra incêndios sejam assegurados de maneira efetiva.
Cultura: a falta de interesse por informações relevantes de segurança por parte da população aos locais frequentados também se torna um fator agravante desse processo. É necessário mudar essa visão e passar a questionar sobre a segurança dos locais, pedir Pode parecer exagero, mas estamos lidando com vidas.
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