O futuro dos eventos: uma busca pelo aprimoramento de medidas de segurança em reuniões de pessoas pelo mundo
19/06/20 12h46
Um grupo de pessoas, motivadas após uma tragédia que ocorreu em um show que ocorreu em 11/08/2011 no Indiana State Fairgrounds em Indianapolis, nos EUA, se uniu para tratar do futuro dos eventos e como melhorar a segurança das pessoas durante essas reuniões. Steve Adelman, advogado e um dos consultores líder da proteção, segurança e gerenciamento de risco dos eventos ao vivo, sinalizou que após o ocorrido, a indústria se mobilizou, pois, estava preocupada, além das vidas perdidas, com o afastamento do público, caso nada fosse feito.
Com as consequências do evento ainda repercutindo no início de 2012, Adelman e outros profissionais da segurança de eventos com a mesma posição eram chamados regularmente a Indianapolis para participar de discussões sobre como aprimorar a segurança. Em um desses encontros, com a presença de Jin Digby, gerente da banda Linkin Park, e amigo pessoal de Steve, os dois decidiram se unir e criaram a associação sem fins lucrativos, chamada Event Safety Alliance, dedicada a aprimorar a segurança das multidões pela difusão de educação e conscientização em toda a indústria dos eventos.
Desde sua fundação, a associação vem ganhando corpo, com cada dia mais associados, e recursos. Hoje eles realizam uma conferência anual de uma semana, o Event Safety Summit, além da manutenção de um podcast e uma revista digital. Por que essa associação ganhou tanta importância? Por que os eventos ao vivo ganharam muito mais destaque, e cresceram em números de acontecimentos. No tocante à música, são esses eventos e grandes turnês que tem arrecado recursos, já que a venda de discos estagnou; para os esportes, cresceu o número de equipes em níveis mais do que nunca, e isso em todo o mundo.
A conscientização vem ocorrendo aos poucos, são mudanças de hábito que acontecem processualmente, algumas pessoas já entenderam, que aumentar os cuidados com a segurança salva vidas e poupa dinheiro, e que é um bom negócio investir em segurança. Mas, o velho ditado ‘o show tem que continuar’, ainda deve levar um tempo para ser totalmente superado. A ESA vem formatando uma versão preliminar da norma sobre gerenciamento das multidões, já que não há nada parecido nem nos EUA, e muito menos globalmente. A ideia aqui é entender o que se chama o dever legal de cuidado, que significa que todas as pessoas têm um dever legal de se comportar de forma razoável nas suas circunstâncias. Não é apenas uma questão de prestar atenção à lotação, mas também à quais atividades as pessoas vão desenvolver, quais são as expetativas das pessoas em relação ao evento e ao seu próprio papel, e quais atividades podem ser razoavelmente previsíveis. Exemplo, o comportamento durante uma ópera será totalmente diferente de um show de heavy metal.
A ideia central da versão preliminar da norma é criar questionamentos que vão ajudar os organizadores de eventos a formar suas opiniões subjetivas de forma razoável. A norma formula perguntas que o gerente de multidões vai considerar de forma a trazer à tona respostas importantes. Quando os gerentes de multidões fizerem tais perguntas a si mesmos – ou os operadores do local, as empresas de segurança, promotores de eventos ou pessoal médico – eles irão adquirir os conhecimentos necessários nesse contexto para lidar com as multidões de forma mais efetiva. Um dos itens dessa normatização refere-se ao pensar sobre a sinalização, por exemplo, os responsáveis pela organização desses eventos devem ter a consciência de como e quando o seu público vai rocurar por elas, para avaliar sua efetividade. Quando essas pessoas irão acompanhar essas sinalizações durante toda sua permanência no evento, incluindo a chegada e a saída. Localizar essas rotas, deve ser mais importante e fácil do que identificar onde se comprará bebidas, por exemplo. A ESA deve continuar atuando e pensando em novas normas e diretrizes, os eventos pelo mundo têm aumentado muito e pensar em como melhorar a segurança de quem participa deles é uma questão prioritária.
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